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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Super dica aos curiosos

Vocês conhecem o http://www.qwiki.com?

É uma espécie de Wikipedia toda multimedia!

Maneiro!

Por enquanto, só em inglês.

Veja o verbete para DNA:

http://www.qwiki.com/q/#!/DNA


Essa postagem é uma contribuição de Luis Santos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tantas Marias...

Quando conheci o Vida Maria, fiquei encantada com a sensibilidade e o tratamento dado às questões recorrentes no agreste brasileiro. Fabuloso e necessário, vejam:



O filme encanta desde as primeiras cenas. A mão desajeitada que segura um lápis mordido: quantas marias morderam, de nervoso, lápis e canetas enquanto tentaram "desenhar" uma letra?

Absorta na magia da escrita, a criança não ouve a mãe que, cansada da vida severina que leva, pede ajuda à filha. Por todo Brasil crianças perdem a infância trabalhando: essa Maria será chacoalhada - "vá procurar algo útil para fazer Maria!"

A criança não ousa discutir e segue para o terreiro: árido como as vidas que convivem com ela. No terreiro, algumas passagens de tempo magistralmente construídas.

E assim, a menina se transforma em uma bela mulher à espera de um príncipe que lhe tire a lata d'água da cabeça. Chega o príncipe e os frutos, mas a vida não muda. Continua severina, ou Vida Maria. Até que o ciclo se fecha. Como quebrar esse ciclo?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que vale mais, uma árvore na floresta ou uma árvore que pode ser vendida?



essa foi a problematização proposta pelo professor Carlos Figueiredo no encontro com os membros do clube de Ciências da Escola Parque. Esse bate-papo trouxe como tema "O homem e a floresta".

O encontro foi pensado para que os estudantes, interessados em ciência, tivessem contato com quem faz ciência. Carlos Figueiredo coordena o Núcleo de Gestão Ambiental da UNIRIO e aceitou o convite por acreditar que a universidade deve ampliar o diálogo com alunos do ensino médio e fundamental. A discussão levantou alguns recursos naturais disponíveis nas florestas: alimentos (frutos, caça, mel), madeira, remédios. Esses produtos diretos, muitas vezes são alvos de biopirataria e isso traz sérios problemas ambientais e econômicos para o país. Carlos sugeriu que os alunos assistissem a animação Rio de Carlos Saldanha, que trata sobre o tráfico de animais. 

Carlos Figueiredo lembrou que boa parte dos compostos químicos dos remédios que usamos são extraídos das defesas naturais de plantas e animais que vivem nas florestas e que esses compostos muitas vezes são obtidos a partir do conhecimento tradicional de índios e outros povos que vivem na floresta e que dominam conhecimento a respeito de matérias primas como plantas, animais e fungos. 

Um dos membros do clube quis saber porque o Brasil não investe em pesquisas para ampliar as possibilidades da indústria farmacêutica. Carlos afirmou que o Brasil investe sim, mas que ainda há muito o que ser feito, principalmente na divulgação das informações, por isso  2011 foi eleito o ano internacional das florestas.

Carlos também explicou sobre os produtos indiretos da floresta, ou seja aqueles que, nos benficiam, sem que seja necessário extraí-los das florestas, como: água, ar puro, clima, solo, polinizadores. Ele também explicou a razão para alguns córregos e rios das florestas serem limpos: antes da água chegar ao leito do rio, a floresta e o solo funcionam como filtros que purificam as águas dos rios. Portanto a floresta colabora diretamente com a qualidade da água.

Os estudantes foram apresentados aos diversos níveis estruturais de uma floresta, com seus tipos de seres vivos e relacionaram o empobrecimento do solo com a retirada da cobertura vegetal. Carlos ensinou para o grupo que, produtos florestais como o cacau, o palmito, e castanha do Pará só podem ser mantidos com a existência da floresta. Assim, o desmatamento das florestas e a diminuição da biodiversidade comprometem a produção desses produtos.

Os meninos ficaram impressionados quando Carlos disse que boa parte das pessoas no mundo não cozinham em fogão! Mas a retirada da lenha para cozinhar não é a única prática do homem que compromete as florestas. Diversas atividades da cidade sujam a água dos rios e atingem a intrincada rede de relações que existem em uma floresta. 

Com alguns mapas, Carlos mostrou como ao longo do tempo as florestas estão sendo dizimadas. Da mata atlântica, por exemplo, que em 1500 ocupava toda a costa brasileira, restam apenas cerca de 7% da mata original. Para cada 10 florestas daquele período, resta menos de 1 floresta hoje. Já no Rio de Janeiro, considerado o Estado mais preservado de Mata Atlântica, restam 17% da mata original. Carlos destacou o Maciço da Pedra Branca e a Floresta da Tijuca como importantes remanescentes dessa mata associados à cidades, o caso, a cidade do Rio de Janeiro.

A espécie humana paga por esses impactos ambientais. Por exemplo, quando compra água potável das estações de tratamento. O tratamento tem um custo, e por ser oneroso, nem todos têm acesso. Outros exemplos de prejuízos causados pela não proteção das matas é o custo do controle de erosão e da recuperação de áreas erodidas.  As modalidades de turismo - ecológico e de aventura -  também deixam de movimentar capital e gerar empregos quando aqueles lugares agradáveis, ricos em biodiversidade são negligenciados ou destruídos.

Mas afinal, é possível conciliar o crescimento urbano com as florestas, uma vez que a crescente produção de alimentos compromete a preservação das florestas? Na medida em que a floresta tem dado lugar aos pastos e à monocultura, a falta de gestão das florestas tem como uma das piores consequências a desertificação. Além de proteger o solo, as florestas tem a importante função de amenizar a poluição ambiental na medida em que recolhe do ar gases tóxicos liberados pelos combustíveis fósseis.

Ao perceber que o grupo demonstrou afinidade com o estudo dos seres vivos, Carlos chamou atenção para o fato de que ciência não é só biologia e que outras áreas, como a matemática, por exemplo, são fundamentais na investigação científica. Carlos exemplificou como a bioestatística foi importante nas pesquisas que realizou em ecologia. Por isso é necessário trazer outros cientistas para novos papos no clube.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que as crianças pensam sobre a ciência


Sou o Vitor e bom dia !
Hoje em dia, as crianças pensam que ciência, é aquelas '' poções '' que vemos em desenhos animados, mas não é. Ciência pode ser muitas coisas, porque esta não é só biologia obviamente. A ciência em que nós focamos, é a biologia. As crianças pensam que ciência pode ser líquidos coloridos que explodem quando colocamos uma gota misturadas, tiramos cérebros.... Não é bem assim. Até porque nem todas as crianças pensam dessa forma, algumas são bem grandinhas e já tem '' ciência '' do que é '' ciência ''. Geralmente, esses eventos ciêntíficos acontecem nos desenhos, veja algumas imagens para saber o que se passa na cabecinha dessa pessoas !

Enquanto na verdade, ciência é isto :

Vejam este vídeo, cujo pode ajudar e mudar os pensamentos do conceito de ciência:

Dissecação Virtual

Oi,gente eu faço parte do clube de ciências e estou aqui para falar da minha experiência com a dissecação virtual , primeira coisa que gostaria de falar é que eu achei super legal e interessante e além de tudo é educativo.Apesar de estar em inglês você consegue reconhecer os orgãos do sapo e aprende a dissecar um , aconselho a vocês a se forem dissecar um sapo real façam primeiro a dissecação virtual.
Disseque o sapo em http://mariemarie0000.free.fr/fichiers/images/frog.swf ou no final da página de nosso blog. Obrigado pela atenção!
João Felipe S.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mosaico


Considerando que a expressão artística aguça a imaginação e instiga o pensamento, aceitamos o convite para participar do concurso “CONHECER PARA PRESERVAR”, promovido pelo  PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA e Movimento INFANTO-JUVENIIL CRESCENDO COM ARTE.

O desafio desse concurso é retratar espécies de aves, borboletas e flores. O concurso nos fez perceber a relação entre arte e ciências. Ao longo da história, vários cientistas retrataram os seres vivos através da arte. Ainda hoje, os centros de pesquisa utilizam da arte para expor o conhecimento de modo claro e agradável aos visitantes. Além disso, a ciência é como um mosaico: cada cientista traz uma pequena contribuição para a construção de um conhecimento que fica disponível para que os novos cientistas tragam outras contribuições e assim a ciência avança. 




segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nós do Clube

o que pensamos sobre ciência?

Quando Vitor Dias pensa em ciência, imagina logo "um cientista de jaleco no laboratório dissecando um animal". Giovanna Amin entende que ciência está intimamente ligada à natureza: ao ouvir esta palavra, ela pensa em florestas cheias de árvores e animais... Marina Totis concorda, pois a idéia de ciência a faz pensar em seres vivos. Já Betina Dourado encara a Ciência como "Teoria": os cientistas testam uma série de hipóteses para saber se a teoria deles estão corretas. Giullia Pontual pensou na flor quando ouviu pronunciar "ciência", porque é a imagem que para ela representa a natureza. Para Giovana Taboada ciência é sinônimo de cientista. Ja Guilherme Rocha e Renan Lopes lembraram da palavra vida. Guilherme explica: ciência e vida são conceitos amplos, por isso ele acredita que eles estejam ligados. Renan complementa dizendo que a ciência está ligada aos seres vivos. Miguel associou a palavra ciência com a palavra Robô. Porque é sinônimo de tecnologia. João Felipe pensou em biodiversidade, porque "é a vida de tudo, não só a natureza e a vida, mas tudo."

O que é um Clube pra essa Galera

João Felipe lembra que em um clube estão reunidas pessoas que querem saber um pouco mais sobre algo e que admiram o que estudam. Miguel diz que pensa em churrasco quando ouve a palavra clube. Isso faz sentido, porque no clube de ciências da Escola Parque comemoramos as descobertas que fazemos. 

Renan pensou em organização: clube é um grupo interessado no mesmo assunto, dividindo um lugar e idéias. Guilherme considera o clube como sinônimo de estudo, no nosso caso, existem várias pessoas dispostas a investigar a ciência. Por isso Giovana Taboada entrou para o Clube buscando o aprendizado. 
Giullia e Betina pensaram em piscina quando ouviram a palavra clube, porque para elas farra na água remete à infância, e nosso clube pode ser esse espaço onde estudar também é divertido: mas nem sempre haverá diversão porque fazer ciência é também disciplina, paciência e muito trabalho. A piscina da Betina tem vários toboáguas e nós associamos essa idéia com a velocidade com que as informações são produzidas e transmitidas. Para Marina, clube é um lugar de encontro: onde as pessoas discutem assuntos diferentes. Do mesmo modo, Giovanna relaciona clube com Re-União. Finalmente, Vitor nos contou que a palavra clube o faz pensar em casa na árvore, como nos filmes: um refúgio para os amigos criativos!